Continuas a ser o meu vento,
Ainda invades o meu sono,
Ainda és o meu infeliz tormento.
Desorientas o meu norte,
O meu coração, de memória fraca,
O meu corpo, de desejo forte.
Solta-me do teu destino,
Desamarra-me do passado,
Desprende-me desse sonho tão libertino.
Minhas pernas tremem com a lembrança de apego,
«Olha como me deixas, estou aceso!» - murmuraste
Com teus lábios bem perto do meu ouvido, que desassossego(!).
Voz melosa, inquietante,
Deixa-me louca, rendida,
Mergulha em mim tua boca, triunfante,
Leva-me contigo no vento, perdida.
27 Novembro 2007
Tuesday, 27 November 2007
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2 comments:
E que seria de ti sem esse vento, a (des)nortear o teu caminho? São esses ventos que comandam a vida, o resto são conversas... ;)
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