Ouço noutras vozes a poesia,
Uma triste ou alegre melopeia,
Ouço música nessa fonia,
Versos e acordes que se enlaçam em fios de teia.
Ouço uma rima marota que rodopia,
Com alegria, na minha língua.
Ouço uma rima que dança na aveludada melodia.
Ouço-a e escrevo-a por amor,
E por amor a voz é morna, melosa,
E a rima é jocosa, sem pudor.
Ouço mais rimas soltas, que brincam e saltitam,
Que correm umas para as outras,
Ouço rimas que se encavalitam.
Prendo-as ao papel,
Prendo-as a mim, a ti, a quem as lê,
Prendo-as e solto-as doces, em mel.
E tu... Falas-me de poesia,
Que coloca música nas palavras,
Música açucarada, cantada com magia,
Rimas que alguém escreveu e que entoavas.
Novembro 2007
Thursday, 29 November 2007
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